Em entrevista exclusiva, o psicólogo clínico Guilherme Oliveira discute os riscos e cuidados necessários em relação ao uso das redes sociais por crianças e adolescentes.
O tema ganhou ainda mais relevância após a aprovação da Lei nº 15.211/2025, que busca reforçar a proteção desse público no ambiente digital.Segundo Guilherme, a internet tem acelerado o desenvolvimento infantil e exposto crianças a um processo de “adultização”. “Muitas acabam pulando etapas importantes da infância, se vestindo e agindo como adultos, o que pode levar à perda de identidade e trazer consequências sérias no futuro, como ansiedade e depressão”, alertou.
Durante a entrevista, ele também trouxe sua experiência como pai. A filha, Sofia, de 11 anos, já possui um perfil privado nas redes sociais. Para o psicólogo, a participação é possível, desde que acompanhada de perto. “Não basta proibir. É preciso monitorar, conversar, entender o que a criança consome e compartilha. O acompanhamento dos pais é essencial para garantir segurança e equilíbrio”, afirmou.
Oliveira ainda destacou que, embora a internet seja inevitável, cabe às famílias transformar esse espaço em uma oportunidade de aprendizado e convivência saudável, sem cair no exibicionismo ou na exploração infantil.
Para proteger crianças no ambiente digital, especialistas orientam que os pais acompanhem de perto o que os filhos acessam e compartilham nas redes sociais, mantenham os perfis privados, conversem diariamente sobre o conteúdo consumido. O diálogo aberto, a definição de limites claros e a participação ativa da família ajudam a evitar riscos como a exposição excessiva, a adultização precoce e o contato com pessoas mal-intencionadas.
ACOMPANHE A ENTREVISTA COMPLETA AQUI: https://youtu.be/wFwdKdVkttg?si=r0vnu7qRgs1r6ZCH