Se depender da vontade do governador Elmano de Freitas, o Ceará pode voltar a ser um dos maiores produtores de algodão do país. A Declaração foi dada pelo Chefe do Executivo cearense, nesta terça-feira (3), na abertura do 14º Congresso Brasileiro do Algodão, que acontece de 3 a 5 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Entre as autoridades, estava presente o ministro da Agricultura e Pecuária, Flávio Fávaro.
O Ceará foi afetado na década de 1980 pela destruição das plantações de algodão em razão de pragas, com predominância do bicudo-do-algodoeiro. A partir dos anos 2000, o Brasil voltou a produzir em diversas regiões, consolidando-se atualmente no ranking de produtores de algodão e, em 2024, tornou-se líder mundial na exportação, ultrapassando os Estados Unidos da América.
O Governo do Estado tem buscado retomar a cotonicultura desenvolvendo projetos com a Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Embrapa, Sebrae e outras instituições de pesquisa e do setor privado.
No que se refere a incentivos fiscais para atrair investidores, o governador reforçou que o Estado “tem regras claras há mais de 20 anos”, frisou. “Nós temos um conselho que avalia os pedidos de incentivos, sabendo que os incentivos têm um prazo pela Reforma Tributária até 2032. Mas estamos preparando estudos sobre a migração do atual modelo de incentivo para o novo modelo, que é o do Fundo de Desenvolvimento Regional [aprovado na Reforma Tributária]”, anunciou o governador Elmano de Freitas.